Artigo escrito por Benoît Bruère e publicado no blog Cinema em Portugal a 8 de Novembro de 2024 e podem continuar a ler aqui
O artigo explora o papel essencial dos colaboradores artísticos no cinema, como diretores de fotografia, técnicos de som, coloristas e supervisores de efeitos visuais, enfatizando que o resultado de um filme não depende exclusivamente da visão do realizador. Utilizando exemplos como Benoît de L’Homme, Néstor Almendros e Emmanuel Lubezki, destaca como cada um trouxe contribuições únicas ao aspeto visual e narrativo dos projetos, muitas vezes invisíveis ao público. Também reflete sobre a tendência histórica de centralizar o mérito nos realizadores, especialmente na Nouvelle Vague, contrastando com abordagens mais colaborativas em Hollywood. Bruère conclui ao defender uma maior valorização destes profissionais, sublinhando a necessidade de reconhecer o impacto coletivo na criação cinematográfica, especialmente em Portugal, onde o cinema de autor é predominante.
Artigo muito bem articulado e de leitura obrigatória.